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quarta-feira, 24 de outubro de 2012



                                             ALIMENTOS FUNCIONAIS

Por: Vera Assunção
Revisão final de textos:
Márcia Lacombe da Fonseca
Nutricionistas da DVST/UFRJ

Designação: Alimento natural que é enriquecido com aditivos alimentares, na verdade aditivos químicos, tais como:

- vitaminas;
- minerais;
- ômega três;
- antocianinas = Pigmentos responsáveis pelas cores de algumas frutas, flores e folhas, esta palheta de cores vai do alaranjado ao vermelho do roxo ao azul. Um dos exemplos é a cor de alguns vinhos tintos de safras novas que além de ser um ótimo acompanhante as refeições, atuam contra os radicais livres.
Podem ser encontrados em:
Framboesa, amora, cereja, uva, mirtílo, morango, jabuticaba, acerola, figo, açaí, pitanga, romã, berinjela (comum e da Jamaica), cebola roxa, rabanete, pimentão vermelho, repolho roxo, feijão (preto e vermelho). Atua na prevenção da degeneração das células humanas e animais e é um potente mecanismo contra a disseminação de alguns tipos de câncer.
- carboidratos;
- fibras (sob forma pro bióticos, prebióticos e simbióticos).

Estes elementos combinados, tendo seus valores agregados aumentados, visam reduzir riscos de doenças e manutenção da saúde, mas nem sempre cumprem o que prometem, podendo até causar a não absorção de vitaminas e minerais. Hoje em dia, boa parte da população encontra-se sedenta de informações a respeito de Nutrição adequada e correta, visando evitar ou controlar as doenças mais freqüentes como obesidade, diabetes, hipertensão, dislipidemias, osteoporose e câncer, e conseqüentemente aumentar a sua média de vida. Em cima deste fato, trabalham as indústrias alimentícias que descobriram uma maneira (discutível), de introduzir nos mercados os alimentos funcionais, para “facilitar” uma melhor alimentação, daqueles que procuram uma melhor qualidade de vida, mas sem informar, por exemplo, a quantidade (em porções) do consumo destes elementos ou alimentos nas refeições diárias.
Hábitos alimentares adequados não é uma fórmula difícil de se obter, pelo contrário, o simples fato da NÃO ingestão de gorduras saturadas, alimentos industrializados, sal acima do limite estabelecido, açúcares, SER trocado por fibras, legumes, verduras, frutas e cereais integrais e somados a isso, atividade física, ausência de tabagismo e álcool, viram peça chave para se alcançar o resultado desejado, e isto pode e deve começar desde a infância, até a 3ª, 4ª, 5ª idade...... .
Muitas pesquisas estão sendo feitas por cientistas alimentares, médicos e Nutricionistas, com o intuito de avaliar a real necessidade da introdução desses elementos ou alimentos na dieta, sua atuação no organismo e qual a sua importância na prevenção das doenças.

Para a ANVISA alimento funcional, é aquele ingrediente, que agrega propriedades funcionais e nutricionais e que tem a determinação de trazer benefícios à saúde com segurança para o consumidor.
A comprovação destas pesquisas visa estabelecer um melhor entendimento entre o binômio saúde/doença e interesses econômicos das indústrias alimentícias, explicando melhor, será que há real necessidade da introdução deste novo elemento ou alimento no mercado?
Ou já existem bem perto de nós, todos os elementos ou alimentos, que realmente precisamos para nossa correta alimentação, sem precisar desembolsar nem mais um centavo por isso.



Para a ANVISA, todos os novos elementos que são adicionados aos produtos, vendidos e consumidos pela população, devem passar pelo crivo do Ministério da Saúde, para atestar a sua eficácia e segurança nutricional, bem como a veracidade das informações nutricionais contidas nos rótulos. Estas referências são muito importantes, pois irá determinar, qual a sua atuação na manutenção de um bom estado de saúde, mas sem querer dizer, que este ou aquele elemento ou alimento funcional, que está sendo introduzido no produto, representa a cura de qualquer patologia ou é um milagre para redução de peso em qualquer dieta.
Avaliando pelo lado prático e nutricional, cabe uma pergunta: será que o alimento funcional (que tem preço bem acima da média), não pode ser substituído por um alimento de mais fácil acesso?
Ex: comer mais peixes - que possuem ômega 3 – do que tomar leite enriquecido com ômega 3 que não tem a menor diferença para o leite comum que é vendido nos supermercados.
O mesmo acontece com as famosas barrinhas de cereais, que contém mais açúcar do que fibras ou os pães integrais que não são totalmente integrais, ou seja, levam em sua composição, outros elementos que tiram a sua característica de integral é só verificar o rótulo que não há o que discutir!. Os alimentos funcionais não se aplicam a todos os casos patológicos, pessoas que possuem hipertensão arterial, não devem fazer uso de chá verde em grandes quantidades devido à presença de cafeína, mesmo sendo este chá excelente para o colesterol alto e ajudar na prevenção e até no tratamento de alguns tipos de câncer. Hoje a dieta da vez é a “ração humana”, não tem para cães....... , agora temos uma para humanos, que é uma mistureba de fibras e grãos.  Fibras e grãos são ótimos elementos e alimentos, mas se a “ração humana” não vier acompanhada de líquidos suficientes, o que vai acontecer é a formação de um bolo no intestino que não é para cantar parabéns!, Mas para provocar uma intensa constipação intestinal.
Frutas, verduras, legumes, cereais integrais, apresentam as mesmas propriedade que os alimentos funcionais, pois na verdade eles são a base química dos mesmos.

TABELA DOS ALIMENTOS FUNCIONAIS E SEUS RESPECTIVOS COMPARATIVOS

Beta caroteno (antioxidante, reduz risco de alguns tipos de câncer e doenças cardiovasculares)
  • Abóbora
  • Cenoura
  • Mamão
  • Manga
  • Damasco
  • Espinafre
  • Fígado
  • Rim
  • Gema de ovo
  • Melão
  • Pêssego
  • Folhas verdes escuras
Licopeno (antioxidante, atua nos riscos de câncer de próstata)
  • Tomate
  • Goiaba
  • Melancia
  • Damasco seco
Sulfetos (redução de colesterol, pressão sangüínea e melhora no sistema imunológico)
  • Alho
  • Cebolas
  • Azeitonas
  • Alho-porró
  • Cebolinhas verdes
Fibras solúveis e insolúveis /carboidratos (redução dos riscos de câncer de intestino e dos níveis de colesterol sangüíneo)
  • Frutas
  • Legumes
  • Verduras em geral
  • Cereais integrais
Flavonóides (antioxidante que atua contra alguns tipos de câncer e doenças coronarianas, vasodilatador e antiinflamatória)
  • Salsa
  • Cenoura
  • Frutas cítricas
  • Brócolis
  • Repolho (roxo e branco)
  • Pepino
  • Abóbora
  • Inhame
  • Tomate
  • Berinjela
  • Pimentões
  • Alcachofra
  • Produtos de soja
  • Batatas
  • Ervilhas
  • Cebolas
  • Rabanete
  • Rábano
  • Maçã
  • Uva
  • Vinho tinto (com moderação – 1 taça no almoço ou no jantar, não esquecer que vinho possui açúcar!).
 Isoflavonas (redução dos níveis de colesterol sangüíneo controle das manifestações no período da menopausa e doenças coronarianas)
  • Soja em grão
  • Leite e suco de soja
  • Queijo (tofu)
Ácidos graxos (ômega 3 – redução dos níveis de colesterol e dos riscos de doenças cardíacas)
  • Peixes
  • Óleo de peixes
  • Nozes
  • Ovos
  • Peixes – espécies mais ricas em ômega 3 – anchova, linguado, cavala, salmão, sardinhas, atum
  • Camarões (crustáceos)
        Ácido linolênico (estimula o sistema imunológico e tem ação antiinflamatória)
  • Óleo de linhaça
  • Óleo de soja
  • Nozes
  • Amêndoas

       Taninos (antioxidantes, anti-séptico e vasoconstrictor)
  • Maçã
  • Manjericão
  • Manjerona
  • Salsa
  • Uva
  • Caju
  • Soja
  • Cacau/chocolate
       Luteína (antioxidante, proteção contra degeneração muscular)
  • Folhas verdes
  • Pequi (norte e nordeste do Brasil)
  • Milho
Pro bióticos = São organismos vivos que são adicionados em quantidades controladas aos alimentos que serão consumidos, e que têm como fator coadjuvante a normalização da flora intestinal, em casos de diarréias, inflamações e também constipação. Alguns estudos (ainda não comprovados), dizem que os pro-bióticos, auxiliam na prevenção de alguns tipos de câncer e infecções por patógenos; mas também é comprovado que os elementos pro-bióticos, não são cumulativos, ou seja, a ingestão dos mesmos em maior ou menor quantidade trará o mesmo resultado, a função intestinal se manterá inalterada. Um detalhe que não é informado nos rótulos de quem faz uso de alimentos que possuem pro bióticos, é que pessoas com intolerância a lactose não podem fazer uso dos mesmos, podendo causar constipação ou uma intensa diarréia.

  • Iogurtes, leites infantis (pó), sorvetes, sorvetes de iogurtes (atualmente um novo modismo), alguns queijos e maioneses.
  • Leites fermentados = Activia, Actimel, DanActive, Yakult.

Pré-bióticos = Também componentes alimentares (carboidratos que não são digeridos), que atuam mais efetivamente, na parte do intestino chamado cólon, intestino grosso e delgado. Inibe a multiplicação de agentes patógenos. Não devem ser utilizados por pacientes portadores da síndrome do intestino irritável, pois possuem risco teórico de diarréia, como também não foram encontrados dados positivos de seu uso para portadores da doença de Chron. Podem ser encontrados em:

  • Alho
  • Cebola
  • Chicória
  • Banana
  • Mel
  • Cevada (não a da cerveja!).
  • Batata yacon ou sua farinha (que já é encontrada para preparar bolos, biscoitos etc.).

Simbióticos = combinação de elementos pro-bióticos e pré-bióticos “in vivo”, que irão atuar direcionadamente em regiões específicas do trato gastrintestinal. {Intestino delgado
                                                                                                                          {Intestino grosso.
Podem causar gases, principalmente em pacientes imunossuprimidos e causar sangramentos intestinais.
Eles são encontrados em suplementos tais como: Sustagem, Sustaim, Sustare, Caseinato, Albumina.

Concluindo:
Se há uma gama variada dentro dos grupos alimentares existentes, e se for feita uma ingestão na proporção correta dos mesmos, não se vê necessidade nutricional, da aquisição dos chamados elementos ou alimentos funcionais (quimicamente preparados nas indústrias), para se obter o mesmo resultado, ou seja, benefícios essenciais à saúde de todos.

OBS: a FDA, hoje em alguns países, já questiona a evidência, comprovação e eficácia dos pro-bióticos, que entram na composição de alguns alimentos, tais como: iogurtes e leites fermentados.
Ex: leites fermentados = YAKULT
       Iogurtes = ACTIVIA E SIMILARES


Então:           ATENÇÃO NOS RÓTULOS,
                       BOAS ESCOLHAS,
                       VIDA LONGA COM QUALIDADE!

Colaboração: Dr. Alexandre Schreider R. Silva
Diretora da DVST = Rosemarie Portella


Referências Bibliográficas:

Feijó. MBS. Alimentos Funcionais, apresentação oral. UNIRIO – Escola de Nutrição – dezembro de 2007.

Susana Marta Isay Saad – Departamento Bioquímico – Farmacêutica da Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Universidade de São Paulo.

Venessa C. Gallo – Graduanda em Nutrição da FMRP-USP, Estagiária Curricular em Marketing na Nutrociência – Assistência em Nutrológia.

Larissa Christine Puglia – Nutricionista da Nutrociência – Assessora em Nutrologia SS ltda.
Especialista no tratamento Multidisciplinar da obesidade pelo Departamento de Psicobiologia da UNIFESP – EPM

Jornal O Globo edição do dia 30 de maio de 2010 – Tema – Funcionais sem Efeito do encarte Saúde.
        






quarta-feira, 17 de outubro de 2012




HIPER – HIPO – TIREOIDISMO AS DUAS FACES DA MESMA MOEDA
Vera Lúcia de Assunção
Nutricionista UFRJ – CRN 4 RJ - 3075

O hipotireoidismo como o hipertireoidismo, são doenças autoimunes, ou seja, o individuo produz anticorpos contra a tireóide.
A queda brusca das reservas de energia, cansaço, intestino que dá sinais de funcionamento anormal, inchaço nos membros inferiores entre outros, pode ser sinal de que a tireóide apresenta falhas no seu funcionamento normal. Responsável pela produção dos hormônios T3 e T4 (triidotironina – tiroxina) que regulam o metabolismo corpóreo.
A tireóide produz principalmente o hormônio T4 que irá se transformar em T3 que irá aos receptores das células e participará ativamente de processos tais como:
Coração = controle dos batimentos cardíacos;
Intestinos = monitoram o peristaltismo e freqüência das evacuações;
Cérebro = interferência na memória, humor e funções cognitivas.
HIPOTIREOIDISMO – é quando a tireóide começa a desacelerar e todo o metabolismo tende a sofrer uma baixa, mas com uma tendência para aumentar o peso corpóreo em até 10% do peso total.


HIPERTIREOIDISMO - é o mais comum entre os dois tipos. Caracteriza-se pela aceleração da tireóide – produção em excesso de T3 e T4. Os sintomas mais comuns são: insônia, taquicardia, irritação, falta de concentração e perda de peso.


No momento em que a produção de T3 e T4 fica abaixo do normal, a hipófise começa a receber mensagens para produzir mais TSH (hormônio que produz T3 e T4). Quando os níveis dos dois aumentam em demasia, a hipófise recebe uma nova mensagem, desta vez para cessar a produção do TSH. Podem o ocorrer alterações anatômicas na tireóide pela presença de nódulos ou crescimento uniforme da glândula. Na maioria dos casos os exames revelam nódulos benignos – 95% dos casos.
O hipotireoidismo tem uma prevalência maior em mulheres (10%) aumentando no período da menopausa (12 - 15%). Nos homens este índice cai para 3%. Esta maior incidência para as mulheres está no fato de que o iodo se perde pela urina, portanto as mulheres perdem muito mais este mineral do que o homem, fazendo com que a tireóide aumente de tamanho, provocando o surgimento do bócio.
As mulheres têm de oito a nove vezes mais nódulos nessa glândula do que os homens por efeito da gravidez ou dos hormônios femininos, em constantes transformações, existindo também o fator hereditário. A deficiência para mais ou para menos destes hormônios, atuará em vários Sistemas do corpo humano.

Sistemas
Deficiência
Excesso
Sistema Cardiovascular – interfere nos batimentos e debito cardíaco.
Fraqueza cardíaca, força e velocidade de contrações diminuídas, débito cardíaco.
Taquicardia e arritmias
Sistema Gastrointestinal – interferência no funcionamento dos intestinos; os rins também sofrem influência.
Intestinos lentos, rins mais lentos com filtragem comprometida, ato de urinar mais espaçado.
O funcionamento dos intestinos irá se acelerar provocando um número de evacuações aumentadas, aumento do fluxo de urina.
Sistema Nervoso – é essencial para o desenvolvimento e manutenção do Sistema Nervoso Central.
Pode levar a depressão, desordens de humor (ainda em estudos comprobatórios).
Irritabilidade, nervosismo, ansiedade, agitação, insônia, aumento da velocidade, ampliação dos movimentos e tremores.
Sistema Muscular Esquelético – fazem a síntese de proteínas essenciais para o crescimento e desenvolvimento dos músculos.
Fraqueza muscular, dores, câimbras, diminuição da massa óssea.
Os hormônios queimam proteínas em excesso, causando os mesmos sintomas do hipotireoidismo.
Sistema Reprodutor – T3 e T4 junto com o TSH ajudam a manter as funções reprodutivas em ordem.
A disfunção provoca o aumento da prolactina (hormônio que gera o leite materno) que em excesso compromete a capacidade de concepção, desregula o ciclo menstrual e diminui a libido.
Provoca menstruação irregular, infertilidade, provoca aumento da libido.
Peso Corporal – regulam as transformações dos nutrientes em energia para manter as funções vitais para as atividades físicas.
O metabolismo energético trabalha mais devagar provocando um menor gasto de energia e conseqüentemente aumento de peso, retenção de líquido e inchaços.
Maior gasto energético, perda de peso acentuada, mesmo com o apetite aumentado.
Pele, Unhas e Cabelo – essenciais para a manutenção, equilíbrio e saúde destes Sistemas.
Pele ressecada, queda de cabelo, unhas quebradiças
Queimam proteínas em excesso causando os mesmos sintomas do hipotireoidismo.

  
NUTRIÇÃO:
Carne Vermelha = por possuir selênio, vitamina B6, ambos atuam na produção de hormônios e estimulam as funções defensivas das células.
        Consumo ideal = 1 porção de 120 gramas por dia.
Peixes de água salgada = oferecem ótima quantidade de iodo e cálcio, excelente para o bom funcionamento da tireóide.
         Pescada, atum sardinha, cação e badejo = 1 porção de 120 gramas por dia três vezes por semana.
Frutos do mar = como os peixes de água salgada, apresentam boas quantidades de iodo e cálcio. O T3 e T4 atuam diretamente nos ossos e cartilagem, desempenhando um papel importante no metabolismo celular.
         Ostras, lagosta, camarões etc..= 1 porção de 120 gramas duas vezes por semana.
Leite = principal fonte de cálcio que quando em baixa no organismo, desativa enzimas importantes que atuam no metabolismo. Possui iodo, nutriente importante para a tireóide.
          Três porções por dia = leite e seus derivados (iogurte e queijos magros)
Gema de ovo = além do iodo possui vitamina D que quando em baixa compromete a participação dos hormônios tireoidianos nos ossos.
          Uma unidade três vezes por semana.
Laranja = rica em selênio e vitamina C reforça a imunidade e absorve cálcio; um ótimo antioxidante potencializa os hormônios da tireóide.
         Uma unidade por dia “in natura” ou suco de fruta concentrado.
Sementes = atuam no metabolismo destes hormônios. Possuem cálcio e tirosina.
         Linhaça dourada, semente se abóbora, semente de girassol = ½ xícara de chá três vezes por semana.
Cereais integrais = fontes de magnésio que quando em baixa, faz com que não haja resposta satisfatória das glândulas paratireóides prejudicando as funções renais e ósseas do organismo.
         Uma porção de 100 gramas /dia
Castanha do Brasil = possui selênio e ativa de forma potente os sistemas autoimunes da tireóide. Uma ou duas por dia é o suficiente!
Algas = como os frutos do mar, os peixe de água salgada, são fontes de iodo que colaboram nos hormônios da tireóide no que se refere às funções metabólicas.
Um pires de chá duas a três vezes por semana.















domingo, 7 de outubro de 2012




BETERRABA

Vera Assunção
Nutricionista CRN 4/RJ

Os benefícios da beterraba
O seu elevado conteúdo de antioxidantes é útil no combate às infecções. Tem uma ação profunda na estimulação da circulação e na produção de glóbulos vermelhos, limpando e purificando o sangue, o que lhe permite transportar os nutrientes por todo o corpo e combater a anemia.

Na Europa de Leste, as suas propriedades de limpeza do sangue são de tal modo respeitado que é usada no tratamento da leucemia. O teor de ferro e de açúcar da beterraba fortalece e dá energia, estimulando a memória e a concentração.

Apesar de doce, é muito pouco calórica e rica em hidratos de carbono, bem como em vitaminas e minerais essenciais – betacaroteno (que o organismo transforma em vitamina A), vitaminas B6 e C, ácido fólico, manganês, ferro, potássio e fósforo.
Órgãos vitais:

A beterraba protege muito dos nossos órgãos vitais. Reforça o funcionamento dos rins, vesícula biliar e fígado e combate a formação de cálculos renais. É um antiinflamatório natural, ajudando a atenuar as reações alérgicas.

Dada a sua ação sobre o sangue, a beterraba pode ser muito útil no alívio de problemas ligados à menstruação, como a anemia causada por períodos abundantes, ou como reguladores do ciclo menstrual. Pode também ajudar a reduzir os problemas provocados pela menopausa.

A beterraba contém antioxidantes importantes que previnem a doença. Fortalece ainda o sistema linfático - a primeira linha de defesa do organismo contra a doença -, sobretudo se ingerida em sumo.

O sumo de beterraba é altamente fortificante e, se o misturar com cenoura, espinafre e couve, obterão um cocktel extraordinariamente saudável.

Benefícios
- Elimina as toxinas
- Fortalece os sistemas imunitários e circulatórios
- Fortalece o sangue e combate a anemia
- Combate infecções. Inflamações e cálculos renais
- Fornece energia e dá equilíbrio