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sábado, 23 de março de 2013







DIETETICA CHINESA PARA O OUTONO:

 

Hora de amornar a alimentação e melhorar o cuidado energético, relacionado ao pulmão, e ao intestino grosso.

 SINAL VERDE:

 
  • A salada deve ser crua no almoço e levemente cozida no jantar;
  • O sabor da estação é o picante, que ajuda a dispersar as toxinas, use cebola, alho, gérmen de trigo, agrião, alho-poró, mostarda, nabo, inhame e rabanete;
  • Inclua alimentos integrais como milho, farelo de trigo, farelo de aveia e aveia em flocos finos;
  • Hora da cor branca no arroz, nabo, aipim, cebola, alho, cogumelos e pêra;
  • Os temperos podem ser levemente picantes como o gengibre, alecrim, noz-moscada, cebolinha, canela, cominho, erva-doce, hortelã e louro


BOA DICA:

Missohiro (sopa à base de soja), tradicional da cultura oriental, é indicada porque promove uma desintoxicação intestinal. Vai bem com temperos verdes como a salsa e a cebolinha.


SINAL VERMELHO:

 
Nada de alimentos excessivamente picantes, pois eles têm a tendência de comprometer o sistema respiratório e também aqueles que geram calor ou frio de grande intensidade.

 

ATENÇÃO:

O período é morno. Evite alimentos crus à noite, e modere a utilização dos latícinios, manga e caqui que favorecem a formação de muco!!!.


quarta-feira, 20 de março de 2013







COTTAGE E RICOTTA.... POR QUÊ EU RECOMENDO TANTO ?

Por: Vera Assunção
Nutricionista UFRJ – CRN 4/RJ

Nas recomendações da Reeducação alimentar que tenho feito, com pessoa que me procuram, dois itens que sempre tenho colocado, são ricota e queijo cottage. Vejamos por quê.

ITEM
COTTAGE
RICOTTA
Cálcio
44,4 mg
94,2 mg
Calorias
47 cal
88 cal
Carboidratos
1 gr
0 gr
Sódio
151 mg
16,6 mg
Proteínas
7,8 gr
7 gr
Leite desnatado
1,3 gr
6,8 gr
Colesterol
0 mg
63 mg

 
A ricota produzida com as proteínas do soro do queijo é perfeita no quesito cálcio, nutriente que fortalece os ossos. Quem vive brigado com os ponteiros da balança, deve apostar no queijo cottage, que possui a metade das calorias da ricota. Se precisar de mais energia para o dia a dia, o queijo cottage fornece pitadas a mais de carboidratos.
No que se refere ao sódio, à ricota tem muito pouco sal. As doses maiores de proteínas estão no queijo Cottage, e este item é importante para a musculatura do corpo. Para evitar acúmulo de gordura nos vasos sanguíneos, o queijo cottage é o mais indicado, por ter seu preparo obtido da matéria prima que é o leite desnatado.... este queijo fica mais magrinho!. O cottage também tem menos colesterol, para quem pretende começar a reduzir seu índices nos exames e melhorar  a saúde, ele é muito bem vindo.

Depois de toda esta amostragem, fica claro para mim e espero para quem estiver lendo esta matéria, que o equilíbrio entre estas duas opções, é perfeita para ser consumida todos os dias, revezando também com o queijo minas fresco, que não deve ser afastado dos cardápios.
Uma dica: O queijo cottage bem como a ricota, podem ser temperados em casa. Cada um pode criar seu tempero especial, usando cheiro verde, salsa, hortelã, alho picado, cebola roxa, cebolinha e o que mais a sua criatividade for capaz de inventar.

 

 







PEIXE NA CABEÇA.....

Por:
Vera Assunção
Nutricionista UFRJ – CRN 4/RJ

Mais uma opção dentre as tantas proteínas existentes, peixe é sempre muito bem vindo! Não é só na Semana Santa que eles devem estar presentes, mas algumas vezes por semana em todos os meses do ano.  O peixe representa dentre as carne disponíveis para consumo, a que é rica em nutrientes, é magra e permite uma variedade imensa de preparações.
Na região norte e nordeste do Brasil, seu consumo está dentro dos patamares indicado pela FAO, 16 kg ao ano, já quando nos estendemos para a região sul e sudeste, esta relação cai para 9 quilos por ano!

Os peixes estão divididos em peixes de mar (água salgada) e peixes de rio (água doce). Dentre os habitantes do mar, encontramos: Linguado, sardinha, merluza, badejo, salmão, arenque, atum, anchova, bacalhau, cavala, namorado, robalo entre outros. Para os peixes de rio, enumeramos: Dourado, truta, bagre, pintado, pacu, tucunaré, pirarucu, curimbatá, tilápia, tambaqui, corvina, entre alguns. As primeiras evidências dos efeitos benéficos do ômega três surgiram nos anos 70, quando grupos de esquimós foram estudados e para espanto geral se constatou que apesar do consumo expressivo de gorduras, estes esquimós da região da Groelândia, exibiam baixas taxas de lipídeos sanguíneos, bem como, triglicerídeos e colesterol LDL (chamado de colesterol ruim). Já o colesterol HDL, parceiro bom das artérias, encontrava-se em taxas bem elevadas. Estas analises provam que a gordura poli-insaturada abriga nos peixes marinhos excelentes ganhos alimentares.
A maior parte do ômega três encontrada nos peixes fica concentrada na área dos olhos, fígado e no cérebro dos peixes – parte que os esquimós e outras populações não desprezam. As pessoas na sua grande maioria preferem os filés que se conseguem fazer dos peixes. Mas estas partes não conseguem reter tantas quantidades assim. Existe uma exceção à regra, e ela está na sardinha, tanto a fresca como a que é vendida em lata, pois a mesma é capturada e vai direto para a lata, onde sofre um cozimento rápido e desta forma, as propriedades do ômega três são mantidas. A fresca é assada, cozida, grelhada... e todas as suas partes são consumidas!.

O ômega três é reconhecidamente um elemento que estimula a produção de novos neurônios, participa do desenvolvimento e da manutenção do Sistema Nervoso Central e serve de matéria-prima para a produção de substâncias protetoras do cérebro. Este ingrediente contribui para fazer o raciocínio ficar mais ágil e uma memória de dar inveja. Nem só de ômega três os peixes têm em ótimas quantidades, vitaminas A e D, cálcio e fósforo também estão presentes na sua constituição.
Estes estudos estão sendo publicados ao longo dos últimos anos, e culminou com a referência positiva da dieta do Mediterrâneo, que foi considerada pelo mundo científico como perfeita em toda a sua estrutura, onde os peixes entram ocupado lugar de destaque.

A SBC – Sociedade Brasileira de Cardiologia – sugere em seus últimos anais, a introdução importante de fontes de ômega três na alimentação, como óleos de soja, canola e linhaça. A orientação que a SBC faz, é que sejam consumidos pescados de 2 a 3 vezes por semana.
Os famosos nadadores de rio também não ficam do lado de fora desta história, eles possuem quantidades importantes de vitaminas e minerais, além de proteínas de alto valor biológico, que são aproveitadas pelo nosso organismo com muita eficiência. O sabor do peixe de rio é mais doce do que o de mar, um adendo deve ser feito, muitas pessoas identificam um gosto de terra na variedade peixe de rio. Esta verdade acontece por alguns motivos, tais como: profundidades baixas, água parada ou com pouco movimento, onde há proliferação de substâncias que vão se depositar no peixe, conferido este sabor estranho.

O Brasil hoje padece de uma praga que vem acometendo vários rios de suas bacias hidrográficas, é a poluição destas águas por mercúrio, chumbo, cádmio e cobre além de semimetais, como o arsênio. É importante fazer buscas por fornecedores com referências e confiáveis para poder consumir estes peixes de forma segura.  Os peixes de mar ou de rio têm mil e uma maneiras de serem preparados, mas antes de chegar nesta faze, existem alguns procedimentos, para a sua compra e manipulação. Vejamos alguns:

Sempre dê preferência aos pescados frescos, seja na feira ou nos mercados, opte pelos que estão enterrados no gelo, isto protege de microrganismos;

Preste atenção nos olhos.... não é uma paquera, é para saber se estão brilhantes e ocupam toda a órbita ocular;

Olhe as escamas, elas devem estar aderidas ao corpo do peixinho;

As brânquias ou guelras devem ter tom avermelhado e não devem conter parasitas;

Se puder fazer com um saco plástico uma luva, aperte a barriga do candidato – não ele não vai gritar que tá doendo, vai demonstrar que está durinha, tipo, barriga tanquinho....;

Escolha feita, leve o escolhido em uma caixa térmica para transporte, embrulhar peixe em jornal, é no mínimo um absurdo, tamanha a contaminação;

Chegando em casa, os cuidados continuam. Deveria ser preparado no mesmo dia, mas se a ideia é outra, ou seja, congelar, não se esqueça de limpar bem o peixe antes de leva-lo para o freezer;

Se a opção foi comprar o peixe já congelado, a história muda de enredo, ou seja, as verificações de temperatura da gôndola que deve estar abaixo de 15 graus C negativos, data de validade checada;

Verificar a presença do carimbo do SIF (Serviço de Inspeção Sanitária);

Chegando em casa, coloque o peixe direto no congelador;

Por fim na hora de preparar o seu escolhido peixe, descongele dentro da geladeira, para evitar exposição a micróbios.

DICAS DE LIMPEZA:
Primeiro tire as escamas em água corrente, usando um descamador ou o lado cego da faca de cozinha. Depois exclua as vísceras e as guelras – áreas de maior concentração de microrganismos. Lave muito bem!. Antes de sair descartando a cabeça, cauda e as nadadeiras, lembre-se de que estas partes podem ser utilizadas na preparação de caldos e o famoso pirão de peixe.

Acrescente um pouco de limão ao tempero para manter a carne do peixe mais firme. Procure não misturar muitos temperos e condimentos nem exagerar no sal, o peixe já possui sua cota de sal natural. Tempere o peixe duas horas antes de prepará-lo, mais do que isto a carne começa a se desmanchar. Aposte nas ervas, tais como: alecrim, sálvia, cominho, manjericão, tomilho e coentro, este combinam muito bem com peixes. Escolha apenas três dentre as opções para não comprometer o sabor do prato!.


MODOS DE PREPARO:

Empanado: depois de passar o peixe na farinha de rosca e no ovo, ele pode ser levado ao forno, fica muito gostoso... melhor do que fritar!;

Grelhado: uma das melhores opções, pois não demanda uso de óleo, é ótimo para peixes como o salmão e tilápia;

Assado: feito no forno a gás ou elétrico, não sofre aumento nos teores de gordura. Para deixar mais úmidos e saborosos, acrescentes vegetais;

Ensopado: Outra alternativa magra, para diminuir a perda de nutrientes, coloque o peixe na panela após a água do cozimento ferver;

Frito: nem pensar...! a fritura faz com que haja degradação do ômega três.


Bem depois de falar em peixes...... só resta agora aderir a ideia de passar a fazer  um consumo desta opção tão saudável.....O s povos da região Mediterrânea já fazem, e tem uma saúde de causar inveja...boa inveja .....então vamos ajudar a nossa saúde ficar bem bonita também !

 
Fontes:
Editora Abril;
Larousse Nutrição.