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segunda-feira, 30 de setembro de 2013






                         GORDURA TRANS ? NÃO OBRIGADA!

Por: Vera Assunção
Revisão de texto:
Márcia Lacombe da Fonseca
Nutricionistas UFRJ / CRN 4 

 

A mais nova gordurinha presente nos mercados, que dá um sabor especial aos alimentos, e os deixa mais crocantes, não está nos açougues, embaladas, nem em churrascarias, com aquele cheirinho de dar água na boca, nem está sendo queimada nas academias, mas sim nas gôndolas dos supermercados empacotadas sob várias formas. É a “famosa” gordura trans ou também apresenta-se pelo seu codinome “gordura vegetal hidrogenada”, a mais nova arquiinimiga da saúde, que se apresenta de forma sorrateira, quase imperceptível aos rótulos e olhos dos consumidores mais desavisados.

                                Esta nova modalidade alimentar desfila entre sorvetes, biscoitos (principalmente os recheados) que as crianças amam, e alguns adultos também!, waffles, cereais em caixa, bolinhos de farelo de trigo, bolachas, maioneses e margarinas, entre outros. Foi criada em laboratórios de indústrias alimentícias, tem origem vegetal, mas isso só foi idealizado para evitar o uso da gordura animal, mas mesmo assim é uma gordura do mal!. O princípio é química simples, os fabricantes destes produtos, esquentam o óleo vegetal em altas temperaturas, e adicionam hidrogênio, ao se ligar ao óleo, o hidrogênio cria uma forma inteiramente nova – a TRANS, que passa a ficar sólida em temperatura ambiente, e ai surge uma bomba de gordura!, que provoca estragos a curto e médio prazo no organismo humano. Mesmo com todas essas trocas químicas, os efeitos desta gordura são desastrosos, pois aumentam em muito, os riscos de doenças cardíacas, causando prejuízo ao coração e ao sistema circulatório, pois ela causa imediato aumento nas taxas do colesterol ruim, (LDL) e conseqüentemente, a diminuição do (HDL), o bom colesterol; há comprovadamente o aumento da pressão arterial, pelo seu uso excessivo, visto que durante o dia, o consumo de sal também é fator coadjuvante dos cardápios que montamos para as nossas refeições;  há comprovações científicas também, do desencadeamento da diabete e a presença repentina  de alguns tipos de câncer.                                  

Nas prateleiras dos supermercados é cada vez mais comum observarmos
(quando   realmente nos preocupamos com isso) embalagens com um 
 “aviso” 0% de gordura trans, mas na maioria das vezes, a informação não procede. 

Desde 2003 a ANVISA determinou aos fabricantes, que os mesmos, deveriam descrever nos rótulos dos produtos, as quantidades declaradas de tal gordura, em gramas dentro da tabela nutricional, que acompanham todos os produtos alimentícios, e que esta recomendação, não deveria passar de 2g dia, melhor ainda deveria ficar restrita a menos de 0,2g em cada porção de 100g de alimento, mas esta determinação, na maioria das vezes é burlada, pois não há uma fiscalização eficaz e permanente,  dentro da origem, ou seja, a Indústria, bem como nos estabelecimentos, onde este tipo de produto é comercializado. Existe hoje, tramitando no Senado, uma lei que irá complementar a determinação da ANVISA, ou seja, uma sigla, que deverá ser estampada no produto, que contiver este tipo de gordura, esta sigla definirá a presença da gordura trans, assegurando de uma vez por todas,  uma informação mais completa, para o consumidor, que não desejar consumir este tipo de produto, e tendo a opção de NÃO incluir em sua dieta, um elemento nocivo à sua saúde.

BOAS ESCOLHAS E BOA SAÚDE!!


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